domingo, 14 de outubro de 2012

ESTUDO DE PARTÍCULAS QUÂNTICAS GANHA PRÊMIO NOBEL DE FÍSICA

O Prêmio Nobel de Física deste ano agraciou dois pesquisadores que apresentaram novos métodos experimentais para a medição e a manipulação de partículas quânticas individuais. Nesta terça-feira, foram anunciados os vencedores: o francês Serge Haroche e o norte-americano David Wineland, ambos com 68 anos de idade.

Os dois têm se dedicado ao estudo da interação entre a luz e a matéria, a ponto de conseguir observar uma partícula sem a destruir, fato até então considerado um verdadeiro desafio. Wineland desenvolveu um método para captar íons – átomos carregados - e medi-los com luz, enquanto Haroche controlou e mediu fótons, partículas que formam a luz.



[seuHistory]

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Alan Sales: conhecido por alguns como Saturno, 18 anos, se prepara para o Enem - fará Bacharelado em Biologia. Desde criança sempre foi fascinado pelo céu... Gosta de ler, escrever, ouvir música. Além disso, pretende fazer letras no futuro para seguir com a carreira de escritor, já que no momento seu maior projeto é o seu livro que surge aos poucos.

sábado, 13 de outubro de 2012

Ameba que se alimenta de cérebros mata 10 pessoas no Paquistão









As autoridades de Karachi anunciaram nesta terça-feira uma investigação urgente sobre um ameba presente na água e que se alimenta de cérebros. O micro-organismo já matou 10 pessoas em quatro meses nesta cidade do sul do Paquistão.

Segundo o Ministério da Saúde, a investigação sobre esta epidemia deNaegleria fowleri se concentrará na rede de água potável, piscinas e locais de abluções utilizados antes as orações muçulmanas.

A ameba Naegleria fowleri vive em águas estagnadas e na terra úmida e seu nível de propagação aumenta com a elevação das temperaturas. Ela entra no corpo da pessoa pelas membranas nasais e depois para para o cérebro, onde destroi suas células.


Fonte: Terra


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Jéferson Sales, 18 anos, cursando bacharelado em física pela UFPB, amante da ciência desde a infância, fanático por astronomia, cético, gamer, aventureiro em música e desenha nas horas vagas. Estarei sempre a disposição, então, qualquer dúvida ou crítica podem entrar em contato comigo:


Esta pode ser a última coisa que a humanidade verá




Astrônomos do observatório ALMA viram algo bem surpreendente pela primeira vez: um estranho formato tridimensional em espiral dentro de uma estrela moribunda – e ela se parece bastante com o nosso próprio Sol. Será esta a última coisa que a raça humana vai ver?

Bem, talvez sim… se conseguirmos sobreviver a cinco bilhões de anos. Mas essa pergunta é apenas parte do que o ALMA, o maior projeto astronômico que existe, está tentando descobrir no deserto de Atacama, no Chile.

De acordo com Shazrene Mohamed, coautora do estudo sobre esta estrela, “o ALMA nos dá uma nova visão sobre o que está acontecendo nessas estrelas, e o que poderia acontecer com o Sol em alguns bilhões de anos”.

No entanto, provavelmente não veremos a estrutura 3D em espiral da R Sculptoris quando o Sol morrer. De acordo com o estudo, publicado na revista Nature, um objeto invisível talvez esteja gerando esta estrutura – uma pequena estrela que orbitaria em torno desta gigante vermelha. Só que este objeto não foi observado, portanto a teoria ainda não foi confirmada.

No entanto, mais importante que saber como o Sol vai acabar daqui a 5 bilhões de anos, é a informação que esta espiral nos traz sobre a nossa origem.



A pergunta realmente importante

A equipa de pesquisa usou metade das 66 antenas de alta precisão que compõem o revolucionário telescópio ALMA para entrar direto nas entranhas desse gigante vermelha, situada a 1.000 anos-luz de distância na constelação de Sculptor. A estrela R Sculptoris é grande e próxima o bastante para ser observada até com um telescópio amador. Na verdade, você poderia até mesmo acompanhar “suas lentas variações em luminosidade” – o coração da estrela pulsando enquanto ela morre.

Os astrônomos foram surpreendidos pela espiral encontrada dentro da camada externa da R Sculptoris por dois motivos. Primeiro, porque esta estrutura lhes permite acompanhar como a estrela ejetava seu material, à medida que se expandia de uma forma semelhante ao Sol, até chegar à sua forma atual de gigante vermelha. De acordo com Matthias Maercker, principal autor do estudo, “já vimos camadas ao redor desse tipo de estrela antes, mas esta é a primeira vez que eu vi uma espiral de material saindo de uma estrela, em conjunto com uma camada ao redor”.

As deformações causadas pela outra estrela dão a ela algo semelhante a um mapa que permite aos pesquisadores voltar no tempo. É como analisar os anéis de uma árvore, vendo quais anos foram melhores ou piores para o seu crescimento. De acordo com o estudo, “As novas observações da R Sculptoris mostram que ela sofreu um evento de pulso térmico há cerca de 1.800 anos, que durou cerca de 200 anos”.





A outra descoberta surpreendente é que esta estrela tem ejetado material muito mais do que qualquer modelo previsto para este tipo de estrelas.

Isso é importante para entender como chegamos aqui. Assim como o Sol, a R Sculptoris não tem massa suficiente para virar uma supernova. Em vez disso, ela começou a crescer, cuspindo materiais pesados para o espaço. De acordo com Maercker, esses elementos pesados são as matérias-primas que fazem futuras estrelas e planetas como a nossa, elementos que, pelo menos uma vez, se combinaram para criar um planeta capaz de abrigar vida:


Num futuro próximo, as observações de estrelas como a R Sculptoris usando o ALMA nos ajudarão a entender como os elementos dos quais somos compostos chegam a lugares como a Terra.

O vídeo acima mostra a estrutura interna da estrela, capturada por ALMA de forma semelhante à tomografia computadorizada, mostrando camadas através de dados obtidos a uma frequência ligeiramente diferente. A “estrutura clara em espiral no material interno fica mais nítida no meio do vídeo”, de acordo com os cientistas.

Fonte: Gizmodo



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Jéferson Sales, 18 anos, cursando bacharelado em física pela UFPB, amante da ciência desde a infância, fanático por astronomia, cético, gamer, aventureiro em música e desenha nas horas vagas. Estarei sempre a disposição, então, qualquer dúvida ou crítica podem entrar em contato comigo:


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como é um traje espacial?



Ele funciona como uma nave pessoal quando o astronauta está fora da estação ou do ônibus espacial.
A função da roupa é emular as condições que permitem a vida humana, fornecendo oxigênio e regulando a pressão para que os líquidos do corpo não evaporem.
Além disso, camadas térmicas protegem o corpo do frio e do calor, além de bloquear a radiação solar.
Os trajes começaram a ser usados nos anos 60, nas primeiras viagens espaciais, pelos programas Vostok (da União Soviética) e Mercury (dos EUA).
Mesmo após décadas de evolução, os trajes devem passar por adaptações para cumprir as exigências de futuras explorações na Lua e em Marte.
Alta-costura espacial
Quatorze camadas – que juntas não chegam a meio centímetro de espessura – protegem o astronauta das condições extremas do espaço:
Náilon e elastano: três camadas envolvem os canos e dispersam o calor gerado durante as atividades
Borracha e poliéster: duas camadas prendem o oxigênio dentro do traje e mantêm a pressão regulada
Ripstop: forro resistente a rasgos protege os outros tecidos e o corpo do astronauta
Filme de poliéster: sete camadas isolantes regulam a temperatura interna ORTHOFABRIC Mix de tecidos à prova de água, de fogo e até de balas – para conter o impacto de partículas espaciais.
Com que roupa eu vou? - É assim que os astronautas realizam tarefas de reparo e manutenção “ao ar livre”:
Luz, câmera, ação!
O visor tem três camadas: uma para situações de pouca luminosidade, outra, escura e reflexiva, para ambientes claros, e uma a terceira viseira, fosca, para bloquear a radiação em caso de tempestade solar. Câmeras e luzes são acoplados no capacete e o contato com a tripulação é feito por um microfone.
Hora do aperto
Um lacre de metal conecta as partes superior e inferior. Abaixo da cintura, anéis e amarras prendem o traje à nave. Nas pernas, faixas coloridas ajudam a tripulação a identificar quem está lá fora. Como as atividades duram horas, sem intervalo, os astronautas vestem fraldões de alta absorção.
(Quase) sob medida
Torso, mãos e pernas são modulares e de várias tamanhos para o astronauta escolher e montar o traje que mais se ajuste a suas medidas. Em casos extremos, os anéis de metal que conectam as peças podem expandir o tecido. As luvas têm aquecedores sobre as unhas para evitar o congelamento dos dedos.
Controle no peito
Sobre o torso rígido, de fibra de vidro, ficam os comandos que regulam os níveis de oxigênio, o volume dos comunicadores e a temperatura interna. Como o astronauta não consegue ver o próprio peito, ele olha o reflexo em um espelho no braço. Por isso, tudo está inscrito ao contrário.
Mochileiro das galáxias
A mochila carrega itens essenciais à sobrevivência no espaço, como tanques de oxigênio – além de uma reserva emergencial, que dura 30 minutos –, bateria e um sistema para refrigerar a água que mantém a temperatura do corpo do astronauta. É capaz de sustentar uma pessoa por sete horas fora da nave
Perdido no espaço
O SAFER ajuda o astronauta a voltar para a nave caso ele se desprenda. Por meio de um controle, ele comanda pequenos foguetes de propulsão alimentados com nitrogênio. O combustível e o impulso duram poucos segundos, por isso, a chance de agarrar a nave não pode ser perdida.
Geladeira portátil
Por baixo de tudo, fica um macacão com 91,5 m de pequenos tubos, alimentados com a água refrigerada na mochila. Eles mantêm o corpo gelado – suar pode embaçar o capacete ou causar desidratação – e são envolvidos por tecidos flexíveis, que formam as primeiras das 14 camadas do traje.
Mais:
  • Para lembrar de tudo o que precisam fazer fora da nave, os astronautas carregam uma lista de tarefas colada ao pulso
  • A cor branca ajuda a rebater o calor do Sol (que pode chegar a 120 oC) e a destacar o astronauta na escuridão do espaço

Fonte: (por Luiz Romero, Revista Mundo Estranho,Consultoria: Nasa e Marcos Pontes, cosmonauta Fontes Nasa Equipment Reference Book, Google Imagens)

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Natália Falcão Saturnino, 18 anos, cursando Gestão Ambiental no IFPB, pretende cursar Bacharelado em Biologia na UFPB. Ama ciência e seus derivados, é apaixonada pela Astronomia. Defende causas ambientais e luta como pode por um mundo sempre melhor. Gosta de aprender coisas novas, Rock e MPB, viajar, ler, jogar, sair, tocar violão, estudar e odeia não ter nada pra fazer! :)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Estudo em 3D mostra que os espermatozoides não se locomovem de forma reta


Um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) e da Universidade de Ciência e Tecnologia de Nanquim (China) traçou, pela primeira vez, o caminho do esperma em 3D, revelando trajetórias helicoidais e nadadores “hiperativos”.
Usando um chip sensor de silício, o principal autor do estudo, o professor de engenharia elétrica e bioengenharia Aydogan Ozcan, e sua equipe seguiram células obtidas a partir de um banco de esperma.
Luzes LED vermelhas e azuis foram usadas para gravar as direções das células. Mais tarde, um programa de computador combinou os dados para reconstruir os caminhos do esperma.
24.000 células em movimento foram analisadas durante o estudo. Em um determinado momento da pesquisa, os cientistas só puderam observar um número limitado de células em três dimensões. Então, usaram um novo microscópio em 3D para captar o movimento de mais de 1.500 espermatozoides.
Todos os dados coletados nas análises mostraram que os espermatozoides têm modos distintos de natação. A grande maioria segue um caminho “típico”, mais ou menos em linha reta, com uma rota irregular e voltas e reviravoltas inconstantes. Porém, alguns nadavam em um padrão helicoidal, ou padrão de saca-rolhas (4 a 5%).
Outros espermatozoides foram ainda rotulados de “hiperativos”, devido a suas mudanças bruscas de direção, que, por vezes, os faziam girar em sentido inverso.
Apesar das descobertas, os pesquisadores não sabem dizer ainda qual tipo de espermatozoide é melhor. Não há atualmente nenhuma relação conhecida entre a saúde de um espermatozoide e seu estilo de natação, mas a nova técnica de imageamento poderia abrir a porta para tais estudos no futuro, com o potencial de melhorar o conhecimento atual sobre fertilidade.
A técnica usada nessa pesquisa também pode ser útil para identificar o padrão de natação de outros micro-organismos, como os causadores de doenças como protozoários e bactérias.






[Hypescience]

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Alan Sales: conhecido por alguns como Saturno, 18 anos, se prepara para o Enem - fará Bacharelado em Biologia. Desde criança sempre foi fascinado pelo céu... Gosta de ler, escrever, ouvir música. Além disso, pretende fazer letras no futuro para seguir com a carreira de escritor, já que no momento seu maior projeto é o seu livro que surge aos poucos.

Nave encontra sinais de água no asteroide Vesta




Uma nova análise dos dados obtidos pela nave Dawn sugere que o asteroide Vesta é rico em hidrogênio – e pode também conter água. Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar, só atrás do planeta-anão Ceres. Ao contrário da maioria dos outros asteroides, ele não é um fragmento de um corpo maior, mas um protoplaneta formado na origem do Sistema Solar. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira na revista Science.

Partindo de análises da composição geológica do Vesta, os cientistas não esperavam encontrar hidrogênio em sua superfície. No entanto, medições feitas pelos equipamentos da Dawn mostraram um acúmulo da substância em algumas das regiões mais antigas do asteroide. Em terrenos mais novos, como crateras recém-formadas, o hidrogênio era raro. A partir disso, os pesquisadores concluíram que a substância foi se acumulando ao longo do tempo, trazida por corpos menores que atingiram o asteroide.
Em um segundo estudo publicado na mesma edição da Science, outro grupo de pesquisadores descobriu pequenos buracos irregulares na superfície do asteroide, próximos a crateras. Segundo os pesquisadores, esses buracos poderiam ser explicados pela liberação de materiais voláteis pelas rochas da região.
Juntando as pesquisas, a conclusão dos cientistas foi que o asteroide deve ter sido atingido por pequenos meteoritos ricos em água (de 3% a 22% de sua composição). Essa água ficaria ligada às rochas do asteroide na forma de hidrogênio por tempo indefinido, até a região ser atingida por meteoritos maiores, que formaram as grandes crateras. O calor do impacto converteria o hidrogênio ligado aos minerais em água líquida, que evaporaria rapidamente, formando os pequenos buracos encontrados pela Dawn.
"Os buracos parecem com alguns encontrados em Marte. Mas, enquanto a água foi comum no passado do planeta, ela é totalmente inesperada no Vesta”, disse Brett Denevi , pesquisador do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins e autor do segundo estudo. "Esse resultado mostra evidências de que minerais hidratados tiveram um papel importante na composição do asteroide e na formação do relevo que vemos hoje."


[Veja]
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Câncer



Quarto episódio do 'CHats de ciência' aborda o complexo processo de desenvolvimento do câncer, que leva células normais a saírem do controle. Fatores de risco relacionados à doença e novidades no seu tratamento também são discutidos.



[CiênciaHoje]

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