Suponhamos que meçamos a velocidade da luz de uma estrela com a Terra se afastando dessa estrela. Seis meses depois medimos a velocidade de novo, mas dessa vez a Terra estará se afastando. Segundo a mecânica Newtoniana, os valores das velocidades da luz deveriam diferir do dobro da velocidade relativa entre a Terra e a estrela( (vl + vet - (vl - vet)=2vet ).
Dizemos que observadores em movimento um em relação ao outro ocupam sistemas de referência distintos. Quando falamos em ondas luminosas, uma questão se impõe: em que sistema devemos medir a velocidade da luz. Nas equações de Maxwell não há implicações que a velocidade da luz dependa da velocidade da fonte ou do observador. Mas num sistema Newtoniano, se a Terra não se move em relação a uma estrela, a velocidade da luz emitida pela estrela deveria ser x; se a Terra e a estrela estão se aproximando, a velocidade da luz deveria ser maior que x; e se a Terra e a estrela estão se afastando, deveria ser menor que x.
Propôs-se que as ondas eletromagnéticas se propagariam através de uma éter absoluto e estacionário, assim como as ondas sonoras propagam-se pelo ar imóvel.
Mas se a Terra se movia em relação a esse éter, era de se esperar que uma corrente de éter fosse detectada. Os resultados experimentais foram desconsertantes. Um conjunto de experiências (como as aberrações estelares) pareceu revelar a quantidade esperada de vento de éter. Um segundo conjunto (incluindo a experiência de Michelson-Morley) não revelou nenhum vento de éter. Um terceiro conjuntode experiências (especialmente a medição de Armand Fizeau - medição da velocidade da luz na água em mavimento) revelou um afastamento parcial do éter na água.
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Kleython Lacerda, 18 anos, cursando licenciatura em física pela UFPB, desde criança, a matemática e a ciência me hipnotizavam, sendo esses um dos motivos pelo qual eu escolhi cursar física. Estudo alemão, pois pretendo me especializar na Alemanha em Física Nuclear.
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