quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Detector de partículas tentará encontrar um "universo negro invisível"



Um detector de partículas pesando 7  instaladas há mais de um ano na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) tentará estabelecer se existe um "universo negro" invisível entretecido no cosmos, disse um cientista do projeto.
O detector, chamado Espectrômetro Magnético Alfa (AMS, na sigla em inglês), já quebrou todos os recordes ao registrar cerca de 17 bilhões de raios cósmicos, armazenando seus dados para análises, disse o físico Samuel Ting, ganhador do Prêmio Nobel, em entrevista coletiva. "A questão é: onde o universo é feito de antimatéria? Ela pode estar por aí, num lugar bem longe, produzindo partículas que poderíamos detectar com o AMS", afirmou.
Físicos dizem que o "Big Bang", explosão primordial que originou o universo há cerca de 13,7 bilhões de anos, deve ter criado quantidades iguais de matéria e de antimatéria. Mas então a antimatéria teria, praticamente, sumido. A razão disso é um dos grandes segredos do cosmos, investigado por meio do AMS e de estudos feitos no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), onde Ting falou.
Alguns pesquisadores acreditam que a "matéria invisível", uma forma que ocupa até 25% do universo conhecido, estaria ligada à antimatéria. Mas outros dizem que isso é altamente improvável. Esses cientistas argumentam que a antimatéria não poderia sobreviver muito perto de partes visíveis do cosmo onde, segundo as observações mais recentes, são ocupadas pela matéria escura, o que às vezes gera um "véu" entre planetas e estrelas.


Fonte: Terra



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Alan Sales, conhecido por alguns como Saturno, 18 anos,  se preparando para o vestibular e o ENEM. Pretende fazer Biologia. Desde criança fanático por astronomia e ciência em geral e apesar de não se dar muito bem em física, adora a parte teórica. Possui a mente aberta, é filósofo e escritor nas horas vagas.


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